Muito antes da oficialização da entrada de mulheres nas corporações militares brasileiras, elas já ocupavam postos dentro desse universo atuando em grande momentos da nossa história. Podemos citar alguns nomes como Ana Néri enfermeira que atuou como voluntária na Guerra do Paraguai, Maria Quitéria primeira mulher que assentou na carreira militar como praça no estado da Bahia e Anita Garibaldi gaúcha que atuou na Revolução Farroupilha.

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  Nas décadas de 1960 e 1970 as demandas por melhorias na vida das trabalhadoras e condições igualitárias foram muito fomentadas, e tendo os anos 1980 o começo para as mulheres ganharem espaço nesse mercado. Em 1981, através do Decreto 21.336, foi criada pelo Governo do Estado de Minas Gerais, a Companhia de Polícia Feminina (CiaPFem) da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). A inclusão das mulheres no Corpo de Bombeiros fez parte desse contexto, em que a Corporação ainda pertencia à PMMG. A primeira turma específica de Bombeiras Militares teve seu ingresso em dezembro de 1993.

 

  No museu a sala dedica a essas mulheres se coloca como uma constate lembrança e afirmação das mulheres nos espaços militares, bem como em qualquer âmbito da sociedade. Somente a partir do reconhecendo da luta pela qual essas mulheres passaram, poderemos consolidar a tão buscada equidade.