A música está presente no militarismo há muito tempo, tendo sua origem nos músicos de tropa que desempenhavam papel fundamental na comunicação interna dos exércitos, durante batalhas ou no dia a dia dos quartéis. No Brasil surgiram na virada do século XVIII para o século XIX, cumprindo durante o Período Imperial duas funções principais: função simbólica, como “brasão sonoro da monarquia brasileira”, e função estrutural, promovendo a prática musical entre a população civil. 

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   Além disso o que foi conhecido como "milagre musical do barroco mineiro" no século XVIII, uma intensa atividade musical no estado, e muitos desses músicos eram militares. A primeira  Banda da Brigada Policial originou-se nesse contexto em Diamantina.  Com a criação da República, em 1889, cumpriram papel de  difundir os ideais republicanos, fundamentais à sua legitimação. Em 1927, foi fundada a Banda de Música da Companhia dos Sapadores Bombeiros de Minas Gerais, resgatando a tradição das bandas militares e sua aproximação com a sociedade civil. 

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  O setor musical da PMMG e CBMMG ainda hoje mantêm esse papel de identitário nas corporações, resgatando suas tradições militares. Se consolidarem no cenário musical mineiro e nacional, tendo sido pioneiros em muitos aspectos. Colocando-se a serviço da sociedade, tendo diversas frentes de ações com civis estabelecendo laço, e trazendo uma visão humanizada do indivíduo militar.